29/04/2014

La Prairie



Cheirei tudo a que tinha direito, cheirei-os todos, desde as colónias aos perfumes, não me escapou um. E o meu nariz ia sempre para o mesmo, da Donna Karan. Vai daí que, decidi mudar! Os perfumes para mim são das coisas mais difíceis de comprar, porque me trazem lembranças, porque me fazem reviver o tempo. O DKNY lembra-me tempos tão bons! Mas decidi arriscar, e comprei esta água energizante da La Prairie. É suave, mas tem muita personalidade, tem carisma. Não acho que fique bem numa mulher demasiado jovem, para a usar a pessoa tem que ser madura. Saber o que quer, o que não quer. E ter um gosto refinado. Gosto particularmente à noite, depois dum duche, o cheiro mantém-se, mas duma forma muito suave, ai gosto tanto. Diz ainda que hidrata a pele e que a ilumina. Nesta última nunca reparei... Penso que até no inverno esta água funciona, e a acho que assim do nada, encontrei um óptimo perfume, o perfume da minha vida. Tão bom, tão suave, delicado, tão eu!

28/04/2014

Jeans Salsa

Detesto jeans de cintura descaída, detesto! Uma pessoa fica ali com a banha de fora, sem saber muito bem o que fazer à barriguinha. Convém que as calças sejam subidas, pois o conforto é muito maior. E quem pensou nisso, quem foi? A Salsa, pois claro! Tem jeans subidos, confortáveis, que nos deixam com um rabinho mais jeitoso.






Giros como tudo e confortáveis! Quero!!


27/04/2014

Bioderma







Não consegui imagens melhores, já que estas realmente estas estão assim "desmaiadas". Para vos dizer que fartei-me de cheiros X ou Y, e decidi comprar o gel de banho e o creme hidratante na farmácia. Optei por estes da Bioderma, que é uma marca óptima. Não foram baratos, que não foram, mas duram séculos, pois comprei tamanhos grandes. Ambos têm um cheiro a lavado, mas que não interfere com o perfume. O creme de corpo é realmente hidratante, e tem-me ajudado a minorar alguma psoríase que tenho debaixo do peito, pois praticamente desapareceu, a única coisa que não gosto é ficar um bocado oleoso e ter que esperar uns minutos para me vestir, de resto, é muito bom. O gel de banho tem um cheirinho a lavado, bastante bom. Muitas estrelinhas para ambos.



26/04/2014

Blog

Este blog mudou, dirão alguns de vocês, já não se fala apenas de cosmética e maquilhagem. Nunca se falou somente disso, mas cada vez, se fala menos. Mau seria se assim não fosse. Uma pessoa que tem tanto a dizer ao mundo, não pode falar só de cosmética. Uma pessoa que já esteve a morrer 3 vezes e se safou sempre, tem algo a dizer. A partilhar. A aprender. A ensinar. Até porque uma pessoa diferente tem sempre algo a mostrar ao outros. Quanto mais não seja, que o tempo por estes lados tem estado uma verdadeira desgraça. Uma chuva desgraçada, um tempo que não está frio, mas deixa a pessoa com neura. E uma mulher com neura é uma complicação, está visto. Continuo a usar o meu robe polar e estamos quase em Maio. E tenho uma grande alergia, das que costumo ter nesta época. Maio, senhores!

25/04/2014

O meu 25 de Abril

Alguém se lembra do 25 de Abril? Penso que a maioria ainda não era nascida., mas eu já tinha 7 anos. E esse dia foi um dia diferente, não houve aulas, eu andava na primeira classe e já vislumbrava uma bruxa na professora, de modo que fiquei contente. Mas o dia foi esquisito, a vizinha a chorar, o meu pai não veio a casa, a minha mãe preocupada. Eu numa arrelia porque não tinha televisão, só tínhamos rádio, mas a rádio só dava senhores a falar, o que era uma pessegada. Lembro-me disto como se fosse hoje. Eu, a mãe, a vizinha, a rádio. O resto, tudo esfumado, tudo diluído no tempo, na lembrança de um dia que foi de esperança. Nunca me apercebi que dantes havia uma ditadura, assim como não me apercebi que a partir dali, éramos livres. Com o passar do tempo, tenho notado muitos sinais de ditadura, nos sucessivos governos que fomos tendo, até porque um povo sem dinheiro, é um povo sem liberdade. Obviamente, o 25 de Abril foi muito importante. Mais agora do que nunca.

24/04/2014

Tia

A pessoa apercebe-se que está mais velha, quando passa a ser tia dos gajos bons. É a tia Margarida. Acho o máximo, naturalmente deixa-se de ser olhada como a gaja boa, e passa a ser olhada como a tia, aquela que já tem um tio e que só interessa mesmo para ser tia. Isso e ouvir dos chavalos um: "é gira, mas é velha".
É muito bom sinal, sinal que se está viva! (onde é que eu me posso esconder, glup????!)

Música para os meus ouvidos




23/04/2014

Respirar

Quando se interioriza o presente, quando sabemos que estamos por nossa conta e risco, sem amigos, sem dinheiro, sem família, sem ninguém para conversar ou desabafar, geralmente segue-se uma tontura, um pavor desmedido, assim uma sensação que vamos morrer. Depois respira-se fundo e passa. Vai passando, devagar. Ou de repente. Tem dias. Obriga-se a um exercício mental, a um estado de espírito mais despojado, que se agarra ao primeiro som, ao primeiro sussurro, a um murmúrio. E é esse murmúrio que nos salva de nós mesmos. A vida às vezes é tramada.

Porta Fechada

Acabaram-se finalmente as partilhas. Foi um longo processo, quase como que de uma fortuna se tratasse, quando eram meia dúzia de tostões que estavam em jogo. Peanuts. Hoje, vendo bem as coisas, tenho pena de não ter visto mais cedo, quem eram as pessoas que se diziam da minha família. No entanto, a justiça será feita, um dia. Fechei finalmente uma porta, daquelas que teimavam em ficar entreabertas. Perdi dinheiro, é certo, fui roubada, é certo, mas ganhei paz de espírito. Algo que eles não sabem o que é. Aprendi que nem sempre a confiança cega, compensa.

Pai

A Páscoa foi um tempo complicado, como complicadas são todas as festas, todas as celebrações, todos os dias, sem ele. De tantos anos a sofrer com a ausência do meu pai, as celebrações perdem importância, os sorrisos são mais fechados, há silêncios maiores. Sinto-o sempre, como sempre o senti, colado a mim, quase já uma parte de mim, que já nem sei onde acabo eu e começa ele. A cada dia que passa somos mais parecidos, quer fisicamente, quer na maneira de ser. Iguais. E é nessa semelhança que sossego, é nessas parecenças que sou mais feliz, porque as reconheço, sei-as de cor. É a forma como olhamos, a forma como falamos, são as expressões, é o fascínio pela confusão, pelo caos. É a nossa forma de ser, de olhar a minha mãe com a ternura de reconhecer um anjo, de ignorar as palavras menos boas que podemos ouvir, sonhar, sonhar sempre. Muito.