05/09/2014

Ser Inteira

“O que a gente não pode mesmo, nunca, de jeito nenhum é amar mais ou menos, sonhar mais ou menos, ser amigo mais ou menos, namorar mais ou menos, ter fé mais ou menos, e acreditar mais ou menos. Senão a gente corre o risco de se tornar uma pessoa mais ou menos.” 

Chico Xavier


Não sei viver a metade, a meio gás. Quando amo, amo a sério, quando não gosto, também não gosto mesmo, quando me divirto, tem que ser até cair para o lado, quando vou, é mesmo para ir. Faz-me confusão as pessoas que só gostam um bocadinho, que não vivem a vida intensamente. Parece que esperam por um dia especial, um dia que só existe na cabeça delas, para serem felizes, e vão adiando, eternamente.
Eu quando gosto, ou quero, ou faço, tem que ser muito, tem que valer a pena. Quando dou, dou o máximo, não vale a pena dar às mijinhas. Também, assumo, espero que me dêem com abundância.
O meu pai vivia assim, sempre o conheci desta forma e muitas vezes  perguntava-lhe porquê. Ele respondia-me que para viver às metades, mais valia estar morto, que só era feliz desta forma, a viver intensamente tudo. Pelos vistos herdei dele esta forma de ser, de viver. E gosto, só assim a vida vale a pena.

4 comentários:

  1. Muito bem! Concordo mas não é fácil viver assim!

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  2. É esse o fado das pessoas genuínas, Margarida... Mas, na minha humilde opinião, vale a pena viver assim ;)

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  3. Ana, vale a pena, e nao cansa!

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Obrigada pelo comentário!