16/01/2014

Gente Chata

Cada vez gosto mais de pessoas, mas há feitios que não se aguentam.
O feitio calado-e-nem-que-me-matem-digo-o-que-penso, é um deles. Eu sou pessoa de bem e pessoa de deitar para fora, não guardo coisas cá dentro, a não ser aquelas que só a mim dizem respeito. 
E não me dou com aqueles feitios que não dizem nada. 
Por exemplo, eu gosto de vermelho. Mas há tanta gente que não gosta. Custa dizer que não se gosta? Custa?
Por exemplo, a pessoa vê uma cor, amarelo. A pessoa diz que gosta. A outra, que não gosta, não diz nada. A primeira pessoa, até pensa que a segunda pessoa também gosta, porque não disse o contrário ,e  oferece-lhe uma camisola amarela. A primeira pessoa está lixada da vida dela, é o que é. Aliás, ambas estão lixadas.
E a pessoa vai fazer a mesma coisa, vezes sem conta. E vezes sem conta, vai acontecer o mesmo. E às tantas, as pessoas já não se entendem. Porque a pessoa que não gosta do amarelo, vai começar a encher, a encher, a encher, e um dia, perde a paciência e é muito desagradável com a outra. E a outra não merece nada daquilo, porque sempre deu o seu melhor. 
E porque a vida é muito mais do que uma camisola amarela, sejamos acima de tudo francos e directos. Ser directo não significa ser bruto, nem muito menos desagradável, significa dizer o que se pensa, sem medos, sem neuras. Não custa nada. E o tempo que se poupa e a trabalheira que se poupam? Ui!

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