27/05/2013

Outra vez...

Na mesma rua, esperei, esperei, esperei por ela e ela, nada. Liguei-lhe, e perguntei o que se passava. Respondeu-me que já vinha. Demorou, mas comecei a vê-la descer a rua, na minha direcção, com ambas as mãos ocupadas. Perguntei-lhe porque tinha demorado tanto, contou-me que tinha caído ao sair da florista, esparramou-se ao comprido no chão, a minha mãe linda, e eu à espera dela, na mesma rua, sem saber de nada. Um joelho ia todo raspado, sem pele, a calça quase rota, o outro joelho também inchado e raspado, mas menos mal tratado que o outro. Trazia 2 ramos lindos, de margaridas, nas mãos, para oferecer a alguém. Fui comprar pensos e betadine, vim para casa, lá tirou a roupa, tratei-lhe os joelhos, pus penso, dei beijinhos. Fiz o jantar, ela ajudou, porque eu a temperar comida sou um caos, jantámos e agora estou aqui, fartinha de chorar, mas aliviada por ela não ter partido nada (até ver), e estar a ver televisão, descansada e com bom humor. Há dias em que temos sorte, hoje foi um deles, estamos vivas e estamos juntas, inteiras e não se pode pedir mais.

2 comentários:

  1. As melhoras, com uma filhota assim só pode sarar depressinha =)

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  2. Né, tão simpática :) obrigada, um beijinho

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